Novo estudo contraria a ideia de que o Universo é plano


A pesquisa feita por Andrew Liddle e Marina Cortês, da Universidade de Cambridge, Inglaterra, sugere que o Universo é um ambiente curvo, com formato convexo, como uma ondulação. Para comprovar sua tese, Liddle e Cortês analisaram evidências de um equipamento da NASA em 2004, que já mostrava uma assimetria no Universo.

À época da divulgação dos dados do equipamento, porém, especialistas duvidaram de sua veracidade, acreditando que um outro equipamento que veria a ser lançado pela Agência Espacial Europeia traria dados que comprovariam com um Universo plano. Porém, os resultados do equipamento da ESA também apontaram para um modelo curvo.


Ao combinar os dados da NASA com os da ESA, os pesquisadores passaram a afirmar que, sim, o Universo é assimétrico. Segundo o estudo, a explicação para isso remeteria ao período que se sucedeu imediatamente após a formação do Big Bang.

Neste momento, o Universo teria se movido em diferentes magnitudes e direções em uma fração de segundos, dando origem ao formato curvo que a dupla de cientistas alega ter descoberto. Liddle e Cortês se referem a esse período usando um desdobramento de uma teoria chamada "inflação cósmica".


Contudo, parte da comunidade científica duvida da recente descoberta, alegando que essa versão seria mais um acaso estatístico. "Se as anomalias registradas em nosso estudo se comprovarem, elas podem oferecer um conhecimento sem precedentes e em grande nível de detalhes sobre o início do Universo", disse Liddle à Revista Nature, uma das mais respeitadas no meio científico.

Os cientistas reconhecem que a descoberta ainda depende de mais medições para determinar se estamos em um Universo plano ou curvo.

Fonte: Galeria do Meteorito

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